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mandado de prisão

Operação da Polícia Federal prende subtenente do Corpo de Bombeiros em Campos

Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos, recebeu voz de prisão em sua residência pelos agentes da PF nas primeiras horas do dia

Publicado em 16/01/2023 às 13:49
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O subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior foi preso durante a Operação Ulysses da Polícia Federal. (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta segunda-feira (16), o subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos, lotado em Campos, suspeito de organizar e financiar os atos no Distrito Federal, em 8 de janeiro. Júnior, que está há 33 anos na corporação, foi preso em casa, durante a Operação Ulysses deflagrada desde as primeiras horas do dia.

Em nota a imprensa, o Corpo de Bombeiros informou que "acompanha de perto a operação da Polícia Federal e segue ao dispor das autoridades para colaborar nas investigações". Júnior está preso conforme decisão judicial e será conduzido, ainda nesta segunda, ao Grupamento Especial Prisional da (GEP) da corporação, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde ficará à disposição da Justiça.

Outros mandados

Outros dois alvos de mandados de prisão são procurados.

Além das prisões, também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Os nomes dos alvos não foram divulgados. Na ação, a PF apreendeu celulares, computadores e documentos diversos.

Os suspeitos são investigados por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais — crimes que teriam sido cometidos ao financiarem e organizarem os ataques às sedes dos três Poderes, em Brasília, e nos atos em frente ao quartel do Exército em Campos.

Além disso, os alvos também são investigados pelas manifestações pós-segundo turno das eleições, que bloquearam vias no Rio de Janeiro.

"Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos. Além disso, com o cumprimento hoje dos mandados judiciais, será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa", diz comunicado da Polícia Federal.

*Com informações do G1.

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