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contra o câncer

Outubro Rosa - Mamotomia já é realidade para mulheres que necessitam do exame

O procedimento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde há cerca de dois meses. O método é menos invasivo e indicado para pacientes com lesões impalpáveis

Publicado em 28/10/2023 às 15:28

(Foto: César Ferreira / Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes)

Trabalhar a prevenção do câncer de mama, através da conscientização e informações, é um dos pilares da campanha “Outubro Rosa”. Além disso, é preciso ofertar serviços como garantia de um tratamento eficaz para um melhor prognóstico. No município de Campos, a mamotomia (método de biópsia feita com agulha acoplada a um sistema a vácuo, possibilitando a retirada de fragmentos da lesão através de aspiração), já é uma realidade para as munícipes que necessitam do exame.

No município, o procedimento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) há cerca de dois meses. O método é menos invasivo e indicado para pacientes com lesões impalpáveis. “Antigamente, quando não tínhamos a possibilidade de fazer a mamotomia, toda paciente que tinha microcalcificações suspeitas, precisava ir para centro cirúrgico e fazer uma biópsia cirúrgica. Agora, para essas mulheres, a realidade é outra”, disse a mastologista do Centro de Referência e Tratamento à Mulher (CRTM), Fernanda Siqueira.

A médica informa que, após o procedimento, o material é entregue à paciente para que ela leve ao laboratório conveniado ao SUS. O resultado sai em no máximo em 30 dias. “Lesões benignas, está descartada a possibilidade de câncer. Se o resultado for positivo para carcinoma, vamos definir qual vai ser o tratamento dela daqui em diante. Só em não ser um procedimento invasivo, facilita bastante a vida do mastologista e mais ainda da paciente, pois, ela não vai precisar ficar hospitalizada e nem ir ao centro cirúrgico para ser anestesiada”, avaliou.

Para a auxiliar de serviços gerais, Verônica Paes Rangel, 39 anos, só por não ter passado por uma biópsia convencional já valeu. “Fiz o autoteste e senti uns nódulos. Fui ao Centro da Mulher e fiz todos os meus exames por lá. Depois que saiu o resultado, fui encaminhada para uma mastologista e realizei novos exames. A médica explicou que no meu caso poderia colocar os grampos. É um procedimento novo pelo SUS e para mim, foi muito importante porque se eu tivesse que pagar, não conseguiria fazer”.

FLUXO DE ATENDIMENTO – A diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), da Secretaria Municipal de Saúde, Bruna Araújo, explica que o exame é ofertado para as pacientes que já estão cadastradas em uma das Unidades de Assistência de Alta Complexidade e Oncologia (Unacon). A paciente entra para o sistema do Núcleo de Controle e Avaliação, onde passa pelo setor de oncologia, cujos médicos reguladores farão a avaliação técnica dos exames prévios para, posteriormente, realizar o agendamento na Excelência Diagnóstico por Imagem, onde é feita a mamotomia.

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