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Pacientes e familiares destacam atendimentos que recebem no HGG

A Nova Emergência está em funcionamento há 1 ano e 43 dias. Com ela, o número de leitos saltou de 96 para 147, elevando o atendimento para 5 mil/mês

Publicado em 23/10/2023 às 15:15

(Foto: César Ferreira / Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes)

Com mais de 5 mil atendimentos por mês, o Hospital Geral de Guarus (HGG) é a maior referência em urgência e emergência branca na Região Norte Fluminense. A unidade hospitalar vem recebendo obras de ampliação e reestruturação desde 29 de novembro de 2021, através de parceria entre a Prefeitura de Campos e o Governo do Estado. A previsão de conclusão de toda a obra é fevereiro de 2024, mas pacientes e familiares que utilizam os serviços falam sobre as mudanças que já ocorreram no HGG.

“Eu vim para cá praticamente morta nos braços do meu filho. Levei dois dias sem reconhecer ninguém, mas graças ao atendimento que recebi, hoje estou andando, vou ao banheiro, coisa que antes não fazia. Jesus me deu uma nova vida, estou muito feliz”, relatou a moradora do Santa Rosa, Maria Francisca Lopes dos Santos, de 73 anos, que é paciente renal crônica e está internada há 30 dias.

Parte da obra, a Nova Emergência está em funcionamento há um ano e 43 dias. Com ela, o número de leitos saltou de 96 para 147. Antes da inauguração, o hospital realizava 2 mil atendimentos/mês, mas agora registra aumento de mais de 200%. Também, no ano passado, o HGG recebeu diversos equipamentos hospitalares e mobiliários novos, como carrinhos de parada e para eletrocardiograma, camas tipo fawler elétricas, poltronas para acompanhantes, dentre outros.

Fabiana Barreto Barcelos Raimundo, de 48 anos, é acompanhante do tio Olicy Vicente Barcelos, 80 anos. Acamado há três anos, ele já teve várias passagens para tratamento no HGG.

“Eu e minha família recebemos um ótimo atendimento aqui no HGG. Posso garantir que está excelente o tratamento, desde os atendentes até os médicos e enfermeiros. Todos são muito carinhosos não só com a gente, mas com todos os pacientes. Não tenho o que reclamar. Nossa expectativa é que quando a obra terminar ele seja um dos melhores hospitais de Campos”, declarou.  

Moradora da Lapa, na capital carioca, Nelsenete Paganoti Fonseca, 68 anos, deu entrada no dia 9 de outubro com uma infecção por causa de osteomielite.


“Numa consulta médica descobrir que estava com uma infecção, vindo a precisar da internação. Só tenho a agradecer, o atendimento, o tratamento, tudo muito bom”, disse ele que descobriu o problema de saúde quando veio visitar familiares.

O HGG tem cerca de 1.200 funcionários, entre servidores de carreira e contratados.  Além do serviço de emergência, atua em clínica médica, pediatria (internação), cirurgias e UTI. Assim que chega à unidade, o paciente é acolhido pela equipe de enfermagem, onde é feita a classificação de risco por cores (Protocolo de Manchester). Em seguida são atendidos pelos médicos que fazem a triagem e encaminham para os exames. “Aqui temos exames de imagens, como tomografia, e exames laboratoriais de sangue e urina que irão apontar a necessidade de internação ou não. Quando há necessidade da internação, segue para nossa rotina de clínica médica para dar seguimento à investigação e tratamento”, explica a diretora da Clínica Médica do HGG, a endocrinologista Luisa Barreto.  

AS OBRAS

Somente na construção da Nova Emergência e início da cobertura metálica sobre todo o prédio, totalizando uma área de aproximadamente 1.200 m², foram investidos R$ 16,239 milhões.

A segunda etapa das obras continua em andamento e o investimento é de R$ 25.568.383,94. Ela está com 70% concluída, inclusive do novo CTI, que em breve será inaugurado, oferecendo 20 novos leitos para a população.

As intervenções que vem sendo realizada, consiste na reforma de todo o prédio do HGG para dar fim ao que antes era insalubre com piso e teto quebrados, pacientes nos corredores e infiltrações que em dias de chuva deixam a unidade com vários setores alagados.

“Já atendemos mais de 150 mil pessoas, sendo 5 mil por mês. Estamos construindo um novo HGG, com nova emergência e novos equipamentos. A segunda etapa da obra segue associada a construção da Clínica de Hemodiálise, sem deixar a população desassistida”, disse o superintendente do HGG, Vitor Mussi.

Também com obra em andamento, em terreno anexo ao HGG, a Clínica de Hemodiálise foi uma solicitação feita pelo prefeito Wladimir Garotinho à Secretaria de Estado de Saúde (SES). Nesse empreendimento que visa dar dignidade ao tratamento de pacientes renais tem aporte financeiro de mais de R$ 15 milhões do Governo do Estado, que somado aos R$ 719.387,17 do município, totaliza o montante de R$ 15.719.387,17 investidos na construção da unidade.

A duração da obra é de 12 meses. Ela chega para pôr fim da fila de espera para Terapia Renal Substitutiva (TRS), como a Amanda Miguel Nogueira, de 37 anos. Ela está internada há dois meses. “Os médicos, enfermeiros, psicólogos são super gente boa, atenciosos. Me sinto muito acolhida por todos os profissionais daqui. Está tudo excelente, tratamento, os exames que preciso são todos feitos aqui. A construção da Clínica de Hemodiálise vai ser ótimo para mim e outras pessoas que também estão na fila”, disse a moradora de Farol de São Tomé, que desenvolveu síndrome de Hellp na gravidez que desencadeou insuficiência renal.


Fotos: Vadinho Ferreira / César Ferreira

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