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Saúde intensifica teste rápido no Presídio Carlos Tinoco; Projeto “Sífilis Zero”

A ação tem início nesta segunda-feira (23) e segue até quarta-feira (25), com o objetivo de identificar indivíduos infectados por doenças transmissíveis.

Publicado em 23/10/2023 às 15:23

(Foto: Kelly Maria / Divulgação)

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), vai intensificar a realização de testes rápidos para detectar HIV, sífilis e hepatites B e C no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Guarus.

A ação terá início nesta segunda-feira (23) e prosseguirá até quarta-feira (25). Ela é uma das estratégias do programa “Sífilis Zero”, lançado no dia 06 de setembro deste ano pelo secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, com o objetivo de reduzir o número de casos, interromper a transmissão e monitorar os pacientes em tratamento.

O diretor de Vigilância em Saúde, infectologista Rodrigo Carneiro, explicou que o mutirão no presídio tem por finalidade identificar indivíduos infectados por doenças transmissíveis e, com isso, oferecer tratamento gratuito.

“Sabemos que o índice de portadores dessas doenças, principalmente da sífilis, é significativamente maior na população privada de liberdade do que na população em geral e, como o Carlos Tinoco da Fonseca possui atualmente em torno de 1.500 privados de liberdade, que é um número expressivo, vamos focar a ação inicialmente nesse presídio”, afirmou o médico, ressaltando que na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro, com cerca de 800 privados de liberdade, 70% já foram rastreados, e no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, hoje com cerca de 170 mulheres, o rastreamento chegou a 100%.

“Já fazemos essa busca ativa, de forma rotineira, junto aos que se encontram nas penitenciárias e naqueles que chegam às unidades, mas vamos intensificar no Carlos Tinoco por ter uma quantidade maior de privados de liberdade”, afirmou Rodrigo Carneiro. Segundo ele, os testes serão realizados pelos profissionais da secretaria de Saúde em conjunto com a equipe do PNAISP que já atua nos presídios.

“Em caso positivo para alguma das patologias, a equipe multidisciplinar do PNAISP iniciará o tratamento com o suporte técnico dos profissionais do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais, Centro de Doenças Infecto-Parasitárias (CDIP)”, acrescentou.

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